Um guarda do Hamas que matou um refém israelense na segunda-feira agiu 'em vingança' contra as instruções depois de receber a notícia de que seus dois filhos haviam sido mortos em um ataque israelense, disse o porta-voz das Brigadas armadas al-Qassam do grupo, Abu Ubaida, na quinta-feira.
O incidente não representa a ética do grupo, acrescentou.
"O soldado do (Hamas) designado como guarda agiu de forma retaliatória contra as instruções depois de receber informações de que seus dois filhos foram martirizados em um dos massacres realizados pelo inimigo", disse Ubaida no Telegram.
O momento da revelação do Hamas pode ser uma tentativa de aumentar a pressão sobre Israel antes das negociações de cessar-fogo em Doha.
Enviados dos Estados Unidos, Israel, Catar e Egito estão se reunindo em Doha na quinta-feira em uma tentativa vista como a última chance de chegar a um acordo de cessar-fogo que poderia resultar na libertação de reféns israelenses e estrangeiros mantidos em Gaza em troca da liberdade de muitos palestinos presos por Israel.
@ISIDEWITH6mos6MO
Pode o luto pela perda de entes queridos justificar quebrar regras ou retaliar contra outros, mesmo que vá contra a ética do próprio grupo ou da sociedade?
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Como é que as sociedades devem equilibrar os atos individuais de vingança com a necessidade coletiva de paz e ordem, especialmente em zonas de conflito?
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Na busca pela justiça, onde devemos traçar a linha entre respostas emocionais compreensíveis e ações que escalam o conflito?